O “Blog Oficina de Libras” tem como objetivo principal difundir a Língua de Sinais e o que for relacionado à Educação Especial. Postamos cursos gratuitos e eventos (Workshop, Congressos, Seminários, Oficinas e Palestras). Nosso objetivo principal e compartilhar atividades adaptadas, sequências didáticas e materiais pedagógicos adaptados em Libras que são elaborados para utilização no AEE na instituição em que atuamos.
Mirco Balleri é um garoto comum de 10 anos de idade que adora cinema e
vive em uma pequena cidade italiana, nas proximidades de Pisa. Vive uma
vida comum de um garoto nessa idade, quando em uma de suas peraltices
resolve brincar com a arma de seu pai e um grave acidente faz com que
perca grande parte de sua visão.
Nessa premissa de um garoto recém cego, acrescente também um fator
histórico da Itália dos anos 70, em que crianças portadoras de
deficiência visual eram obrigadas a estudar em escolas especiais, e por
conta disso o garoto ainda é segregado do convívio com seus pais e
amigos, para viver em um internato em Gênova. Pra ajudar um pouco mais o
internato segue uma educação profissionalizante e limitada, pois o
diretor da escola especial coloca regras rígidas de que a cegueira deve
guiar o que a criança ainda poderá fazer da vida.
Este é o ponto de partida desse belo filme, que faz uma tentativa
singela de tratar sobre superação com poesia. O garoto Mirco não
abandona sua paixão por cinema, mas ao encontrar um gravador passa a
colecionar e editar sons para montar histórias sonoras. Aprende que ao
tremular uma bandeja consegue um som de trovão, ou que assoviar em uma
garrafa remete ao vento e com o apoio de coleguinhas do internato
começam a criar um mundo de novas possibilidades.
Em uma bela cena Mirco descreve a um menino cego de nascença, chamado Felice, sobre como seriam as cores.Segundo ele, o Azul
é como sentir o vento bater em seu rosto ao andar de bicicleta; marrom é
como o tronco de uma árvore. E o vermelho é o fogo; vermelho é como
fica o céu no pôr do sol.
Enfim, não é apenas sobre superação que esta história conta, mas
principalmente sobre a possibilidade de caminhos para não sentar à
sombra da vitimização e colher as dores de amargura que isso pode trazer
à alma. Auto-vitimização é um sentimento que cresce, e quanto mais vai
sendo alimentado, passa a ser paralisante e pode nos deixar limitados à
infelicidade. Aliás, por mais trágico que tudo possa ser sempre vai
existir outro sentido, mas às vezes nos falta a pureza de criança pra
acreditar que realmente é possível utilizá-lo.
Detalhe, ainda, que o
filme conta a história real de Mirco Mencacci, um dos mais importantes
editores de som da indústria cinematográfica italiana.
Nos faz pensar como escolher o significado do Vermelho pode ser feito
no caminho de uma eterna tragédia ou num belo recomeço com Céu ao
nascer do sol…
A Surdocegueira se caracteriza pela associação das perdas, parcial ou total, dos sentidos da visão e audição em um mesmo indivíduo. As pessoas que apresentam essa condição possuem, em maior ou menor nível, problemas de comunicação, informação e mobilidade, dependendo da etiologia da Surdocegueira; da época de aquisição e a intensidade de cada uma das perdas sensoriais (visão e audição), bem como do ambiente sócio-cultural e recursos de atendimento clínico, escolar e outros serviços que esses indivíduos e suas famílias necessitam.
Dependendo da etiologia, a Surdocegueira poder estar associada a outros comprometimentos de ordem mental e física.
Vídeo Informativo do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)
Causas que podem levar a Surdocegueira:
üPré–natais
§AIDS
§Herpes
§Rubéola
§Citomegalovírus
§Sífilis
§Toxoplasmose
§Abuso de drogas pela
mãe
§Hidrocefalia
§Microcefalia
üPrematuriedade
üPós-natais
§Asfixia
§Encefalites
§Traumatismo craniano
§Meningites
§Derrame cerebral
üSíndromes
genéticas
§Marfan
§Shprintezen
§Osteogênese imperfeita
§Sticckler
§Alstron
§Disostose Mandíbulo
Facial
§Kearns-Sayre
§Morquio
§Bardet Biel
§Carpenter
§Halligren
§Homocistinúria
§Meckel-Gruber
§Apert
§Down
§Usher
§Hallermann-Streiff
§Trissomia
§Albinismo
§Goldenhar
§Weil marchesani
§Flyn Air
§Schwartz Jampel
§Cockaune
§West
§Waasrdenburg
CLASSIFICAÇÃO
A combinação de diferentes fatores,
que levam indivíduos à condição de surdocego, não permite que seja traçado um
perfil único desses sujeitos em função de suas necessidades tão distintas,
tanto quanto de suas potencialidades e habilidades.
A
Surdocegueira possui duas classificações importantes que determinarão os
procedimentos necessários para a intervenção educacional: sensorial e linguística.
üDo
ponto de vista sensorial, os surdocego podem pertencer a quatro grupos:
§Aqueles que são
surdos e cegos;
§Aqueles que são
surdos e possuem baixa visão;
§Aqueles que possuem
perda auditiva e cegueira; e
§Aqueles que fazem uso
de resíduo auditivo e visual.
Muitas pessoas consideradas
surdocegas podem ter visão suficiente para se mover em seus ambientes,
reconhecer pessoas, familiares, ver a língua de sinais a uma pequena distância
e, talvez, ler a escrita ampliada. Outras têm audição suficiente para
reconhecer sons familiares, entender alguma fala ou desenvolver a língua oral.
üDo
ponto de vista linguístico os surdocego podem ser:
§Pré-linguístico:
quando a Surdocegueira ocorre por causa congênita ou anterior a aquisição da
fala.
§Pós-linguísticos: quando
a pessoa adquiriu a Surdocegueira após a aquisição de uma língua, seja oral ou
de sinais.
Os problemas que decorrem da
privação dos dois canais sensoriais (visão e audição) presente desde o
nascimento de uma criança podem levar a:
§Percepção distorcida
do mundo;
§Dificuldade em
antecipar eventos futuros ou o resultado de suas próprias ações;
§Privação de muitas motivações
extrínsecas;
§Possibilidade de
serem rotulados como “retardados” ou “emocionalmente perturbados”;
§Necessidade de
habilidades específicas para se comunicar significamente com seu ambiente; e
§Dificuldade extrema
em estabelecer e manter relações interpessoais.
Crianças surdocegas de etiologia
congênita não aprendem a se comunicar de forma simbólica por si mesmas. Elas dependem
da capacidade do parceiro de interação em interpretar e responder às suas
formas pré-verbais de expressão de forma coerente e perceptível para as mesmas.
Já os surdocegos pós-linguísticos
deverão:
§Aprender novas formas
de se comunicar ajustadas à sua capacidade perceptiva;
§Ter apoio
psicossocial;
§Fazer uso de técnicas
para as atividades de vida diária; e
§Dispor de serviços de
guia-intérprete.
INTEGRAÇÃO SENSORIAL
Ainda que o termo surdocego possa
sugerir a ausência total de visão e audição, muitas crianças possuem resíduos
em ambos sentidos, mas ainda apresentam dificuldade em processar as informações
que chegam por essas vias, bem como de outros sentidos. Crianças com privação
dos canais auditivo e visual podem apresentar problemas com o equilíbrio,
movimentos limitados e hiper ou hipossensibilidade tátil. As informações apreendidas
por meio dos canais sensoriais de distância – visão e audição – prejudicados,
precisarão ser apoiadas por outras recebidas pelos sentidos remanescentes mais
próximos como o tato, olfato, paladar, bem como dos sentidos esquecidos: vestibular,
responsável pelo equilíbrio e proprioceptivo, responsável pela posição do corpo
no espaço.
O
tato, quase sempre, será o principal canal de entrada das informações que vêm do ambiente para a pessoa surdocega;
suas mãos será o instrumento de comunicação por intermédio do qual poderá
estabelecer relações com pessoas ao seu redor. Entretanto, o sentido tátil tem
sua própria limitação fisiológica no que diz respeito à percepção do todo do
objeto; aos conceitos de perspectiva; e das relações de tamanho e descrições
visuais para quem nunca teve visão.
Para outros, o tato será o sentido
que complementará as informações captadas pelos resíduos visual e/ou auditivo.
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
As formas de comunicação utilizadas
com os surdocegos dependem, entre outros aspectos, do nível de interação que
eles estabelecem com seus pares e da existência de resíduo visual ou auditivo. Elas
incluem o uso de objetos de referência (objetos de vida real ou concreto),
cartões com parte desse objeto ou com a representação gráfica do mesmo, bem
como fotos, gestos (representação motora de uma ação) para promover o
desenvolvimento da comunicação com surdocegos pré-linguísticos.
Com os surdocegos pós-linguísticos
as formas de comunicação podem ser divididas em alfabéticas e não alfabéticas
ou sinalizados:
üSistemas
alfabéticos:
§Datilológico ou
manual (visu-espacial; visual-tátil; tátil nas palmas das mãos).
§Escrita na palma das mãos.
üSistemas
sinalizados:
§Língua de Sinais (em
campo visual, curta distância e tátil).
Michelle McNally (Rani
Mukherjee) é uma garota que perdeu a visão e audição alguns meses depois
do seu nascimento e passa a viver em um mundo negro onde está isolada na
escuridão de sua própria existência, presa por sua incapacidade de ver, ouvir e
se expressar. Seus pais desesperados com a situação da sua filha contrata o
professor Debraj Sahai (Amitabh Bachchan) que é idoso e alcoólico e
que trabalha com surdos e cegos e têm métodos pouco convencionais para ensinar
seus alunos, porém sempre visando benefícios a longo prazo. Muitos anos depois,
Michelle já aprendeu bastante, tornando-se mais relaxada e expressiva, e é
capaz até de dançar e habilmente, por sinal. Debraj convence o diretor de uma
universidade para conceder-lhe uma entrevista e ela passa, tornando a primeira
pessoa surda-cega a estudar naquela universidade. Infelizmente nem tudo são
flores! Debraj desenvolve a doença de Alzheimer e lentamente, ele se esquece de
tudo, incluindo todas as palavras e seus significados. A primeira metade do
filme é uma adaptação da autobiografia de Helen Keller - A HISTORIA DA MINHA
VIDA, livro que inspirou o filme O milagre de Anne Sullivan (The Miracle
Worker).
Resenha Do Filme “Black”
O filme Black que é baseado
nas decisões humanas na delicadeza de uma pessoa deficiente com uma pitada de
carinho, educação e adaptação na sociedade. Na historia de uma família
anglo-indiana católica chamada McNallys, cuja filha mais velha, Michelle, ficou
surda e cega após uma doença que teve quando tinha meses de idade.
Ela cresce sem conseguir se
comunicar com o mundo, e seus pais não conseguem, e não sabem como educá-la.
Quando nasce a filha mais nova, Sara, as dificuldades aumentam ainda mais pela
diferença de ambas e Michele começa a sentir ciúmes da sua irmã sara pelo
carinho extremo dos pais. Como a ultima saída, a Sra. McNally escreve para uma
escola especializada em educação de crianças cegas e surdas, e a escola
encaminha Debraj Sahai, que tem a missão de ensinar Michelle a se comunicar com
o mundo. Ela trata ele de modo violento, assim como todos que tentam se
aproximar dela. Mas ele com muito esforço e persistência consegue criar uma via
de comunicação com Michelle que até então vivia na escuridão, num mundo negro,
‘black’. Ele conquista a confiança da mãe, e principalmente do pai que insistia
em acreditar q aquele trabalho desenvolvido por Sahai fosse possível. Então
passa a viver com eles. Michelle cresce tendo Sahai como professor, amigo
e companheiro, e todos admiram sua desenvoltura, apesar dos problemas. Ambos
então resolvem que
Michelle deve se tornar uma Universitária. Ela é avaliada
por uma banca de professores, e é aceita para cursar o Bacharelado em Artes.
Nesse novo ambiente, os desafios se multiplicam.
Mas Sahai e Michelle formam
uma equipe e os dois procuram superar cada obstáculo com a esperança de que
cada sentença aprendida lance luz no mundo interior de Michelle. Michelle é
reprovada em três anos seguidos, pensa em desistir, mas, e convencida por Sahai
a continuar. Tudo parecia bem, até que Sahai começa a ter falhas de memória. Os
esquecimentos se tornam frequentes, e de repente ele some da vida de todos.
Michelle o procura por anos, e dessa vez sua solidão tem somente a companhia de
Deus.
E onde ela consegue com o
esforço de tantas vindas e idas no descore de sua faculdade termina a faculdade
com alegria e triste sem poder ter o privilegio do seu professor vela formada
depois de 40 anos estudando. Em seu discurso ela descreveu com seu modo o
orgulho e agradecimento pelo que seus pais e seu professor fizeram em sua vida
Portanto na critica humana a
forma de ensino que sue professor teve com ela ,sua didática nada convencional
faria hoje em dia muitas pessoas ficariam espantadas. A na verdade de uma forma
irracional me fez ver que medidas drásticas são os melhores remédios e melhores
tratamentos. Onde deve se predominar a luz na vida de qualquer pessoa
independente das suas dificuldades aparentes.
Título original: Black
Título no Brasil: Black
Diretor/Produtor (a): Sanjay Leela Bhansali
Editor (a): Bela Segal
Roteiro original: Bhavani Iyer/Sanjay Leela Bhansali/Prakash Kapadia
Cinematografia: Ravi K. Chandran
Música de: Monty Sharma
Distribuído por: Applause Entertainment
Gênero: Drama
Duração: 01h 59min
País de origem: India
Linguagem: Hindi
Ano de lançamento: 2005
Elenco
Amitabh Bachchan
------ Como Debraj Sahai
Rani Mukherjee ------ Como Michelle McNally
Ayesha Kapoor ------ Como Jovem Michelle McNally
Shernaz Patel ------ Como Catherine McNally
Dhritiman Chaterji ------ Como Paul McNally
Nandana Sencomo ------ Como Sarah McNally
Sillo Mahava ------ Como Sra. Gomes
Mahabanoo Mody-Kotwal ------ Como Sra. Nair
Jeroo Shroff ------ Como Mrs. Brugger
Ampliar o vocabulário escrito e sinalizado em Libras.
Número de Aulas:3 aulas (50 minutos)
Metodologia:
1ª Aula:
O professor iniciará a aula apresentando imagens/vídeos em que as crianças podem visualizar imagens que demonstre as cores e já ir trabalhando os sinais das respectivas Cores em Libras.
Após apresentar as imagens e dos sinais, é importante que o docente promova um momento em que as crianças possam experimentar articular as mãos para executar os sinais das Cores.
OBS: É importante que seja afixado na sala de aulas Cartazes com as Cores em Libras
A utilização de vídeos é de suma importância, pois auxiliará na melhor memorização dos Sinais das Cores.
2ª Aula:
O docente dará continuidade a aula, relembrando os sinais realizados na aula anterior. O professor mostrará uma cor e solicitará que as crianças executem os sinais referentes as cores.
Nesse momento é de fundamental importância a utilização de jogos e brincadeiras envolvendo as cores, exemplo: Jogo da Memória, Boliche das Cores e uma outra atividade que poderá ser realizada, é a brincadeira "Na casa certa". O professor fará alguns círculos grandes pelo corredor/ pátio da escola com giz e definirá juntamente com as crianças uma cor para cada círculo e na hora do comando - exibição do sinal da cor em um cartaz, as crianças deverão se dirigir para o círculo com a cor correspondente.
3ª Aula:
Para finalizar o conteúdo, é importante a proposição de atividades escritas, como as que sugerimos logo abaixo. Nessas atividades, as crianças poderão sistematizar o que aprenderam nesta proposta de aula.
Recursos:
Cartazes;
Jogos diversos;
Televisão / DVD
Lápis de Cor
Avaliação:
Os alunos serão avaliados do decorrer do desenvolvimento das atividades.